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Doutoranda da UFABC leva experiência de rádio comunitária de Mauá para congresso nacional em Curitiba

  • Foto do escritor: Jornal Mauá Hoje
    Jornal Mauá Hoje
  • 21 de mai.
  • 2 min de leitura

Raquel Quintino - Foto : Reprodução
Raquel Quintino - Foto : Reprodução

A pesquisadora Raquel Quintino, doutoranda em Planejamento e Gestão do Território na Universidade Federal do ABC (UFABC), embarca nesta semana para Curitiba (PR), onde apresentará um artigo no Encontro Nacional da Associação de Pós-Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional (ENANPUR), um dos mais importantes congressos da área no país.


O trabalho, intitulado “Comunicação e Planejamento em Territórios Periféricos: um olhar para as rádios comunitárias a partir da experiência de Mauá/SP”, analisa a atuação da Rádio ZFM, veículo comunitário que teve papel estratégico na mobilização popular por moradia na região da Área do Chafik, em Mauá.


Orientanda do professor Dr. André Pasti, Raquel investiga como as rádios comunitárias podem ser compreendidas como tecnologias sociais com potencial mobilizador nos processos de planejamento territorial, especialmente em contextos periféricos.


“Essa rádio não era só um meio de comunicação, mas um instrumento de organização coletiva e disputa por direitos no território”, explica a pesquisadora, que tem trajetória vinculada a movimentos sociais e experiências de comunicação popular.


A apresentação ocorrerá na Sessão Temática sobre Tecnopolíticas do Planejamento, reunindo pesquisadores de diversas partes do Brasil que discutem alternativas às práticas hegemônicas no campo urbano-regional.


Além da exposição do caso de Mauá, Raquel abordará o papel da comunicação popular no enfrentamento das desigualdades e na construção de novas agendas para o planejamento participativo. O artigo é fruto de uma pesquisa financiada pela CAPES e apoiada por vivências de extensão universitária em parceria com a comunidade local.


“O que está em jogo é o reconhecimento de saberes e práticas que vêm de baixo para cima, nas favelas, ocupações e periferias. As rádios comunitárias nos mostram que o território fala – e que precisa ser ouvido”, conclui.


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